segunda-feira, 5 de março de 2012

CASTIGO À UM POETA

Quando o desejo que queima se acalmar...
Ao poeta de coração indômito direi.....
Que a espera inútil pelo amor que não vivenciei...
Será o amálgama cruel a profanar....

E quando fores noutra fonte saciar-te....
Do efêmero em simbiose na inquietude.....
Revolverás e não acharás a quem amar-te....
Nem minha ode lhe trará mansuetude.



Por Sonia Marafom.

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